Da Redação do União Perfeita.com
O presidente do PT terá a árdua missão de negociar com os partidos aliados que compuseram o arco de aliança com Dilma na campanha eleitoral. Talvez esta missão seja a mais ingrata no processo de transição porque nenhuma legenda vai pedir baixo. As negociações já começaram com o PMDB, partido que está ressabiado, e cuja a gula por cargos públicos é conhecida. O PMDB já andava encafifado porque o seu presidente, ora afastado, o vice Michel Temer, estava posto na condição de jarro, se é que se pode dizer que ele - que ACM chamava de “mordomo de casa de terror” - pode enfeitar alguma coisa. Aliás, Dilma o distinguiu exatamente com a vice, que nada mais é do que uma expectativa de poder e mais nada. Temer, ao ver a equipe de campanha ser formada e como todos desconheciam a sua existência, estrilou. Valeu o grito do mordomo. Foi integrado pela própria presidente eleita no grupo da transição. Agora, o PMDB, detentor da segunda maior bancada no Congresso, dirá o que quer, os cargos que pretende. Vão sobrar indicações e faltarão cargos. Porque pelo menos uns cinco ministros de Lula devem permanecer. Assim, vai começar o jogo do estica e puxa e a brigalhada pelos cargos do ministério e das estatais. Não vai ser fácil. Trata-se da pior tarefa na formação de um governo. Qualquer que seja.
Fonte: Samuel Celestino | Bahia Notícias
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Axé Moi
