Da Redação do União Perfeita.com
Em Poções, na região Sudoeste da Bahia, moradores convivem desde o início do ano com um toque de recolher bem peculiar. No final da tarde, as pessoas são obrigadas a fechar portas e janelas para evitar a entrada de muriçocas, "o que não adianta muito!". “Depois das 16h30, só voltamos a sair ou a abrir portas e janelas a partir das 19h, quando ‘elas’ estão acomodadas”, explica a moradora que não quis se identificar.
Os registros de reclamações são de toda a população. “ Todo verão a situação é crítica, mas, esse ano, até no centro da cidade (Praça central de Poções) é quase impossivél ficar batendo papo com os amigos sem ficar um balançando os braços para todo lado.
Segundo moradores que residem próximo ao canal do rio São José, só conseguimos dormir com mosquiteiro e ainda assim somos mordidos”.
Infestação - Enquanto o povo de Poções usa as armas de defesa contra pernilongos – inseticidas, repelentes e mosquiteiros, o problema se repete em outras regiões da cidade. A infestação pelo Culex, nome científico da muriçoca, está ligada à presença de esgotos e córregos, além da falta de limpeza urbana e vegetação densa.
A limpeza do canal do Rio São José que corta o Centro de Poções – é a principal reivindicação dos moradores. “Não aguentamos mais tantas muriçocas, próximo ao canal ficam nuvens das mesmas”, disse Maria.
A última limpeza no canal do Rio São José foi em no final de 2010. O problema no local é que o mato cresce rápido.
